domingo, 7 de novembro de 2010

Para acomodar aliados, Dilma teria que criar mais 21 ministérios

Se Dilma Rousseff decidisse contemplar todos os pedidos dos 12 partidos de sua base, teria de ampliar o tamanho da Esplanada de 37 para no mínimo 58 ministérios.
Sua maior dor de cabeça será a indicação de nomes para os disputadíssimos ministérios dos Transportes, Cidades e Integração Nacional, cobiçados por cinco siglas: PMDB, PT, PSB, PP e PSC.
O poder de investimento dessas pastas explica a atração que exercem: são R$ 31,9 bilhões livres para obras neste ano (46% do total de toda a Esplanada) e uma previsão generosa para o próximo.
O Ministério das Cidades, com orçamento de investimentos de R$ 8,2 bilhões, está hoje nas mãos do PP. E é o campeão em número de postulantes no governo Dilma. Quatro legendas (PMDB, PT, PSB e PP) competem entre si.
Já Transportes, controlado atualmente pelo PR, é disputado por PMDB e PT. A pasta tem o maior orçamento para obras: R$ 16,4 bilhões.
Cidades e Transportes ganharão mais vulto com a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Praticamente toda a receita desses ministérios vem do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Dilma planejava colocar nessas áreas titulares de sua extrema confiança e profissionalizar mais os ministérios. Mas terá que superar a ansiedade de seus aliados.
A petista fez sua campanha presidencial ao lado do mais robusto arco de alianças. Venceu a eleição com a promessa de acomodar dez partidos. Além deles, PP (oficialmente neutro) e PTB (que apoiou José Serra) também querem espaço no governo.
Embora a partilha de cargos atenda a certas peculiaridades, há uma tradição em Brasília de levar em conta o desempenho nas urnas. O PSB conquistou seis governadores. Como possui hoje dois ministérios de pouco peso (Ciência e Tecnologia e Portos), deve ganhar ao menos mais um. O objetivo principal é reaver Integração Nacional, perdido para o PMDB.
Há 20 ministérios em disputa, mas o foco da cobiça parece recair sobre o patrimônio do PMDB. Todas as seis pastas controladas pela legenda são desejadas por outros aliados. Os destaques são Integração Nacional, Saúde e Agricultura.
Das áreas sob o comando do PT (17), só o Turismo mereceu interesse do PSC e do PTB. O PDT também estaria na disputa, mas dificilmente terá outra pasta além de Trabalho, que ocupa hoje, pois diminuiu no Senado e não elegeu governador.

O vento vai soprar a favor de Dilma?

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Sequência de 'Tropa de Elite' volta suas armas contra políticos corruptos e as milícias do Rio

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sábado, 9 de outubro de 2010

Revista Veja (semana de 10/10 a 16/10) Para onde irão os votos de Marina?

A direção do PV e a senadora Marina Silva, candidata derrotada à Presidência da República, anunciaram, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 10 pontos que serão a base de discussão da legenda com os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) para um possível apoio no segundo turno.
Após uma reunião que durou mais de 4 horas, a cúpula verde dividiu 41 propostas em dez temas – que já faziam parte do plano de governo de Marina. A chamada “Agenda por um Brasil justo e sustentável” estará disponível no site da ex-candidata e será encaminhada nesta sexta aos dois candidatos.
De acordo com Marina, o texto é uma “proposta respeitável e generosa, elaborada em tempo hábil para os candidatos”. O grupo que o criou tentou contemplar questões políticas, sociais e de sustentabilidade em pontos que, acredita, podem ser incorporados pelas duas campanhas. “Aqueles que votaram em nós e os que não votaram têm agora a oportunidade de conhecer o que consideramos importante para o país”, disse a ex-candidata.
No sábado, Marina viaja para Brasília para passar o feriado com familiares. Na quarta, participa da reunião da Executiva Nacional do PV. O encontro servirá para preparar a convenção do dia 17, em que o partido pretende definir se apoiará ou não uma das candidaturas.
As propostas apresentadas pelo PV estão divididas nos seguintes temas:
Transparência é ética – tornar mais acessíveis os dados de execução orçamentária do Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (SIAFI);
Reforma eleitoral – envio ao Congresso de projeto de reforma eleitoral com adoção do voto distrital misto e financiamento publico de campanha;
Educação – investimento de 7% do PIB no setor público de ensino;
Segurança pública – ênfase no direcionamento do Fundo Nacional de Segurança para complementar os salários dos policiais;
Mudanças climáticas – criação de uma agência reguladora independente para a política nacional de mudanças climáticas;
Seguridade Social – ampliar, até 2014, o acesso a rede de esgoto para 75% dos domicílios brasileiros e para pelo menos 50% o total de casas com tratamento de esgoto coletado;
Proteção dos biomas brasileiros – veto às propostas de alteração do Código Florestal que reduzem as áreas de reserva legal, de preservação permanente ou que promovam anistia a desmatadores;
Gasto público – limitação da expansão dos gastos de custeio do governo federal à metade do crescimento do PIB;
Política externa – promover a paz, a liberdade, a democracia e o respeito aos direitos humanos;
Diversidade cultural – conclusão da demarcação e homologação das terras indígenas e criação de fundo para apoiar projetos indígenas;

sábado, 14 de agosto de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Revista Caras

Aviso:
Por motivo de força maior, o brinde desta semana só será entregue na última edição desta promoção.